Simplesmente Cristão, p. 180
O Pai Nosso não é a única oração em que se fundamentam as
profundas e ricas tradições cristãs. Há outras orações que têm sido usadas de
maneira semelhante ao longo dos anos, como um modelo ou padrão a ser imitado,
com o objetivo de levar as pessoas a conhecerem mais sobre o Deus que
conhecemos em Jesus.
Talvez a mais conhecida delas, amplamente praticada nas
igrejas ortodoxas orientais, seja a “Oração de Jesus”, que pode ser recitada no
ritmo lento e suave da respiração:
“Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo,
tem misericórdia de mim, pecador”. [...]
tem misericórdia de mim, pecador”. [...]
Repetir essa oração (ou outras semelhantes) várias vezes não
é o tipo de “repetição” criticada por Jesus como uma prática tipicamente pagã
(Mt 6.7). Porém, se isso se torna algo parecido com as vãs repetições, é melhor
abandonar essa prática e fazer algo diferente.
Para milhões de pessoas, no entanto, isso tem ajudado a
acertar o foco, concentrando-o no Deus que conhecemos em Jesus; aquele em quem
podemos sempre confiar e diante de quem expomos todos os nossos motivos de
oração – alegrias, problemas, tristezas, raiva, medo, outras pessoas, políticas
governamentais, problemas sociais, guerras, desastres, celebrações.
Costumo sugerir duas outras orações semelhantes para serem
feitas junto com a “Oração de Jesus”:
“Pai Todo-Poderoso, criador dos céus e da
terra,
estabelece
o teu reino em nosso meio”;
e
“Santo
Espírito, fôlego do Deus vivo,
renova a mim e ao mundo inteiro”.
renova a mim e ao mundo inteiro”.
Essas duas orações podem ser recitadas do mesmo modo; ou
podem ser usadas como frases responsivas, permitindo que o grupo ou congregação
se mantenha unido enquanto algumas pessoas conduzem orações específicas por
pessoas e situações.
Seja individualmente ou com outras pessoas, há espaço
suficiente para experimentos variados.
[Que Deus nos conduza em seus caminhos.]