Trecho do texto de N. T. Wright:
Integridade e
Integração: Amando a Deus com Coração, Mente, Alma e Força
(Disponível em http://ntwrightpage.com/port/Integridade.pdf)
(Disponível em http://ntwrightpage.com/port/Integridade.pdf)
Algumas vezes, quando falo sobre oração, eu tenho a
impressão de que para muitos cristãos isto é chato: todos sabemos que devemos
orar, que deveríamos orar mais, mas nós todos acabamos por fazer de nossas
maneiras tradicionais de orar mais uma obrigação do que um prazer.
Bem, a boa notícia é que há mais na oração do que
frequentemente percebe o olho, incluindo olhos cristãos, e parte do mandamento
de amar a Deus com coração, mente, alma e força é descobrir diferentes formas
de nos abrirmos em amor e gratidão, em louvor e súplica, diante do Deus que nos
ama e nos chama para amá-lo.
A tradição beneditina fala de trabalho como um tipo de
oração, e meu testemunho como um acadêmico cristão é que de fato isto pode se
tornar realidade.
Muitos artistas e músicos falam de seu trabalho como um modo
de oração, e certamente seu efeito sobre nós indica que algo assim deve ser
verdade.
Não conheço muitos políticos que falam de seu trabalho desta
forma e talvez isso seja parte do problema que nós enfrentamos hoje.
O que eu sei é que a vida de oração é maior, mais rica, mais
exigente e mais prazerosa do que a maioria de nós jamais sonhou, e que em sua
essência é apenas isto, o chamado para amar a Deus com o nosso ser inteiro,
transformando-o em palavras em horas formais de oração, deixando-o descansar no
silêncio da contemplação, e colocando-o para trabalhar em nossos vários
chamados.
E será assim ao nos dedicarmos à oração, sozinhos e em
público, em ocasiões formais e informais, em breves momentos e em horas
contínuas, que nós descobriremos o que Jesus quis dizer com amar a Deus com
nosso ser inteiro, e iremos além dos sacrifícios e ofertas da cultura ocidental
contemporânea para o novo mundo que Deus quer que nós criemos com ele e sob sua
direção.
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