quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Orações cristãs



Simplesmente Cristão, p. 180

O Pai Nosso não é a única oração em que se fundamentam as profundas e ricas tradições cristãs. Há outras orações que têm sido usadas de maneira semelhante ao longo dos anos, como um modelo ou padrão a ser imitado, com o objetivo de levar as pessoas a conhecerem mais sobre o Deus que conhecemos em Jesus.

Talvez a mais conhecida delas, amplamente praticada nas igrejas ortodoxas orientais, seja a “Oração de Jesus”, que pode ser recitada no ritmo lento e suave da respiração: 


“Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, 
tem misericórdia de mim, pecador”. [...]

Repetir essa oração (ou outras semelhantes) várias vezes não é o tipo de “repetição” criticada por Jesus como uma prática tipicamente pagã (Mt 6.7). Porém, se isso se torna algo parecido com as vãs repetições, é melhor abandonar essa prática e fazer algo diferente.

Para milhões de pessoas, no entanto, isso tem ajudado a acertar o foco, concentrando-o no Deus que conhecemos em Jesus; aquele em quem podemos sempre confiar e diante de quem expomos todos os nossos motivos de oração – alegrias, problemas, tristezas, raiva, medo, outras pessoas, políticas governamentais, problemas sociais, guerras, desastres, celebrações.

Costumo sugerir duas outras orações semelhantes para serem feitas junto com a “Oração de Jesus”:

“Pai Todo-Poderoso, criador dos céus e da terra,
estabelece o teu reino em nosso meio”;

e

“Santo Espírito, fôlego do Deus vivo, 
renova a mim e ao mundo inteiro”.

Essas duas orações podem ser recitadas do mesmo modo; ou podem ser usadas como frases responsivas, permitindo que o grupo ou congregação se mantenha unido enquanto algumas pessoas conduzem orações específicas por pessoas e situações.

Seja individualmente ou com outras pessoas, há espaço suficiente para experimentos variados.

[Que Deus nos conduza em seus caminhos.]


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