quarta-feira, 20 de abril de 2016

A coerência da ressurreição de Jesus



Surpreendido pelas Escrituras, pg. 63-65.

“Examinei em outros lugares todas as explicações alternativas, antigas e modernas, para o surgimento da igreja primitiva. Tenho de dizer que, de longe, a melhor explicação histórica é a de que Jesus de Nazaré, três dias depois de ser morto e sepultado, de fato, ressuscitou com um novo tipo de corpo físico. Ele deixou um túmulo vazio para trás, pois usou material do corpo original e adquiriu novas propriedades que ninguém esperava ou imaginava, mas gerou mudanças significativas no pensamento daqueles que se depararam com ele. Se algo assim aconteceu, explicaria perfeitamente porque o cristianismo começou e por que assumiu a forma que tem.”

“Falando da forma mais básica possível, a ressurreição de Jesus, tanto para o estudante de história ou de ciência como para o cristão ou teólogo, não se apresenta simplesmente como um evento estranho dentro do mundo como ele é, mas como o evento totalmente característico, prototípico e fundamental dentro do mundo como ele começou a ser. Não pode ser visto como um absurdo dentro do velho mundo, mas como o símbolo e ponto de partida do novo mundo. A afirmação exposta no cristianismo é dessa magnitude: com Jesus de Nazaré, não há simplesmente uma nova possibilidade religiosa, nem uma nova ética ou um novo caminho para a salvação, mas uma nova criação.”


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