Texto do livro: For All God's Worth.
Agora, ouça: nós temos trivializado essa mensagem. Nós a temos
reduzidos em escala, a fim de torna-la suportável.
Nós temos pensado que ela quer dizer, simplesmente, que eu
deveria me arrepender de meus pecados e você dos seus, e que Deus nos
perdoaria.
É claro, ela significa isso e, sem isso, não existe
evangelho pessoal.
Mas ela quer dizer mais, muito mais.
Qual, então, é o anúncio que a igreja deve fazer ao mundo?
Não é, simplesmente, que todo indivíduo é pecador e
necessita se arrepender, por mais verdadeiro que isso seja.
A igreja deve anunciar que o jeito que o mundo vive está desconectado
com o jeito que Deus pretendia que vivesse; e que Deus, em Cristo, está estabelecendo um
jeito diferente de viver, um jeito que é caracterizado, em todos os níveis,
pelo perdão.
Quando as pessoas vislumbram o perdão de Deus em Cristo, elas
são livres da necessidade de defender sua honra e agredir quem as ameaça.
Perdão é a mais poderosa coisa no mundo, porque ele é o dom que
o Senhor ascendido aos Céus concedeu, não apenas para sua igreja, mas também
para o seu mundo corrompido.
O Cristo ressurreto disse: estava escrito que o Messias
deveria sofrer e ressuscitar novamente; e que, como Senhor do mundo, ele
enviaria seus arautos para anunciar ao mundo que existe um jeito diferente de
viver, um jeito diferente de ser humano, um jeito caracterizado pelo perdão
(v.46 e 47).
Esse é o sentido do Senhor (que ascendeu aos Céus) confiar a sua igreja a tarefa de evangelismo.
Evangelismo não é uma questão simplesmente
de levar indivíduos a adquirirem fé pessoal, embora, é claro, isso permaneça
central para o empreendimento como um todo.
Mas, evangelismo é uma questão de
confrontar o mundo com a boa, embora profundamente perturbadora, nova, a qual
aponta um jeito diferente de viver: o jeito do amor e do perdão de Deus.
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